Considerando o rápido aumento do número de casos de Monkeypox ("varíola dos macacos") no Brasil e no mundo, associado à transmissão por contato direto e, eventualmente, por via aérea, recomenda-se às gestantes, puérperas e lactantes que:
• Mantenham o uso de máscaras, principalmente em ambientes com indivíduos potencialmente contaminados com o vírus;
• Afastem-se de pessoas que apresentem sintomas suspeitos como febre e lesões de pele-mucosa (erupção cutânea, que habitualmente afeta o rosto e as extremidades e evolui de máculas para pápulas, vesículas, pústulas e posteriormente crostas);
• Usem preservativo em todos os tipos de relações sexuais, uma vez que a transmissão pelo contato íntimo tem sido a mais frequente;
• Estejam alertas para observar se sua parceria sexual apresenta alguma lesão na área genital e, se presente, não tenham contato; e
• Procurem assistência médica, caso apresentem algum sintoma suspeito, para que se estabeleça diagnóstico clínico e, eventualmente, laboratorial.
A OMS reconhece a transmissão materno-fetal, a partir da passagem placentária, originando a doença congênita e/ou através de contágio no contato íntimo, durante e após o parto.
Deste modo, com esse aumento de morbimortalidade materna e fetal, embora mais estudos sejam necessários há uma preocupação das autoridades de saúde nos cuidados para essa população.
Fonte: Nota Técnica MS n.° 46/2022.