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Notícias
OUT
09
09 OUT 2014
Estudantes das Escolas Municipais participam da Olimpíada de Língua Portuguesa
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A Rede Municipal de Ensino participou este ano da 10ª edição da Olimpíada de Língua Portuguesa "Escrevendo o Futuro", promovida a partir da parceira entre o Ministério da Educação e a Fundação Itaú Social.

O projeto envolve estudantes a partir do 5º ano do Ensino Fundamental, que são estimulados, por meio de oficinas de produção de texto, a desenvolverem o tema "O lugar onde vivo", atendendo a determinada categoria por ano.

As turmas de 5º e 6º anos trabalharam o gênero "Poema", as de 7º e 8º anos produziram "Memórias Literárias" e as de 9º ano, "Crônica".

Após a seleção em nível escolar, foram escolhidos três textos, um de cada categoria, que seguem agora para a etapa estadual: "Fulgura, Jardinópolis", da aluna Agatha Leandra de Oliveira Bispo, "O sabor das memórias", de Geiseile Stefani de Oliveira Silva, e "A grande data", de José Gustavo Barros da Silva, textos abaixo.

Agradecemos o empenho das equipes escolares e professores em estimular os estudantes a conhecer e retratar a história local e, assim, aprender a valorizá-la.



Secretaria Municipal de Educação

FULGURA, JARDINÓPOLIS!

Jardel, minha Jardel

Brilha mais que o céu

Cidade garrida

Perfeita para nossas vidas.

Escolhida até por um disco-voador

As pessoas perguntam: Como assim, Senhor?

E aí surge um pequeno povoado

Muito alegre e plácido

Cidade cheia de cor

Porque todos a tratam com amor.

Aqui somos conhecidos como boca-amarela

E, se criticam, digo: Minha cidade é bela!

Antigamente, a manga era o fruto principal

Agora foi derrubada e tomada pelo canavial.

Uma baianinha cega jurou Que na cidade em que enxergasse ergueria uma capela

Em Jardinópolis enxergou

E até hoje homenageamos a ela.

Jardinópolis é esplêndida

Daqui ninguém quer mudar

Lugar abençoado e fúlgido

Porque aqui é o nosso lar.

Jardel, minha Jardel

Brilha mais que o céu

Cidade garrida

Perfeita para nossas vidas.



AGATHA LEANDRA DEOLIVEIRA BISPO

Profª Vanessa Ap.Ferreira Alves

EMEF "Profª Nair SaudConti"


O SABOR DAS MEMÓRIAS

Moro em Jardinópolis há muito tempo já, mas, mesmo assim, ainda não conheço direito a história da minha cidade.

Em uma tarde dessas, estava fazendo o meu lanchinho vespertino; era final de ano, novembro se não me engano, e eu saboreava uma deliciosa fruta tropical, uma manga, quando minha vó começa a contar uma história tão deliciosa quanto a fruta.

Essa fruta a fez recordar seus sonhos de menina-moça, uma festa antiga que era tradicional da nossa cidade – a Festa da Manga. Eu não sabia, mas Jardinópolis já foi conhecida como Capital Nacional da Manga por exportar grande quantidade da fruta. Vovó disse que, naquela época, no final de novembro, acontecia uma linda festa em comemoração à fruta que impulsionava o mercado Jardinopolense.

A moçada ficava agitada, eram dias de pura emoção, iniciando com a escolha da Rainha da Manga... Quem não queria ser coroada a moça mais bela da cidade, que reinaria durante todos os dias da festa? A escolha da rainha era um dos eventos mais esperados. Importante cargo, na época, a escolhida tinha que estar sempre linda e elegante em todos os dias da festa.

Além desse evento, havia exposição dos diversos tipos de manga produzidos aqui, frutas lindas, grandes, bem cuidadas que explicavam o porquê do sucesso de seu mercado. Os “boca-amarela”, epíteto dos cidadãos jardinopolenses da época, se vangloriavam diante da bela exposição e a seguir se dirigiam para as barraquinhas para degustarem os diversos quitutes feitos a partir da manga ou ao parque para se divertirem. Eram dias deliciosos, todos se encontravam no recinto, colocavam o papo em dia, paqueravam e até – vejam só – faziam fofocas acerca dos casais que surgiam diante da magia da festa.

Os olhos de minha avó brilhavam cada vez mais no decorrer do relato. Foi então que ela revelou ter conhecido o grande amor da sua vida em uma daquelas festas, o meu avô. De maneira bem recatada, ela conta todos os passos da conquista: a maçã do amor, o passeio na roda gigante, a conversa no banco do evento, enfim, uma linda história de amor.

Hoje a cidade não mais exporta manga e essa “era” de delícias e sucesso faz parte do passado.

Porém, naquela tarde de novembro, meu lanche ficou mais saboroso regado à história de minha vó e não posso deixar de me lembrar dela todas as vezes que passeio pela avenida que contorna a cidade – a Avenida das Mangueiras – com mangueiras maravilhosas plantadas em seus canteiros, resquícios de uma época cheia de sonhos, sabor e sucesso.

GEISIELE STEFANI DE OLIVEIRA DA SILVA

Profª Lessiani Maria de Oliveira Rassi

EMEF “Ilha Grande”


A GRANDE DATA

Acordo ansioso, a rotina é sempre a mesma, me levanto, vou para o banho, tomo café e saio. A ansiedade é explicada pela importância que tem esse dia: depois de quase dois meses de ensaio, finalmente nossa fanfarra vai se apresentar. O caminho até a escola é sempre o mesmo, mas hoje o movimento é outro, a rua principal cheia de carros com pessoas alegres, os colegas indo para a escola com uma disposição incomum.

Na escola, percebo que existe uma euforia diferente, mal entro e já corro para a sala de instrumentos musicais, pego minha zabumba, que o som forte hoje lembra as batidas do meu coração, e vou para o ônibus. Meus amigos incentivam o ensaio, o surdo imponente como nunca, a caixa comanda magistralmente, junto com minha zabumba, o andamento da melodia, e os pratos complementam com o toque de magia.

É sete de setembro e o desfile acontece no entorno da praça da igreja Matriz Nossa Senhora Aparecida, pessoas aglomeradas, sorrisos espontâneos, curiosidade nos olhares, tudo brinda o nosso esforço; têm amigos, familiares, pessoas de longe e até o prefeito! Organiza-se a fila, a baliza desenvolta ordena o início da batida, o desfile começa, praça cheia, alegria tanta, e o tempo para alguns minutos; concentração, medo, timidez, entusiasmo, tudo ao mesmo tempo, tudo lindo! A caminhada acontece como previsto.

Após o desfile, retorno para o ônibus, sensação de missão cumprida, feliz por ter celebrado a grande data da independência do meu país, e mais feliz ainda por saber que no ano que vem tem mais, já que essa tradição é uma marca na minha cidade.

JOSÉ GUSTAVO BARROS DA SILVA

Prof. Leandro Lino Gonçalves Rodrigues

EMEF “Elza Rosalina Bonetti Pegoraro”

Fonte: Assessoria de Imprensa
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